EM VALLENAR

 Em Vallenar, passaria os últimos quatro anos de vida a serviço do Hospital. Apesar do agravamento da doença, trabalhava na despensa e na cozinha, na rouparia e na capela; dava aulas práticas de costura. Com suas palavras cheias de ternura, consolava a todos que vinham ao hospital. Ela sentia muita falta de sua terra na Argentina, mas disse: “Já que minha vida é a vontade de Deus, a ofereço pela paz deste país”.
Em dezembro de 1930, a Irmã Maria Crescência sofreu uma crise de broncopneumonia. A partir daí, sua saúde piorava continuamente. Por um breve período, ela esteve na cidade de Quillota. Alguém que estava perto dela naqueles dias disse: “Nunca a vi triste, seu rosto era sereno, ela transmitia paz e alegria, rezava muito, a oração era sua fiel companhia”.
Em março de 1932, ela retornou a Vallenar. “Colocaram-na num quarto, sozinha, para evitar o contágio. Ela era ainda muito jovem e sabia que estava muito doente…A tuberculose a consumia rapidamente; ela sofria com paciência, sem reclamar, enquanto suas forças diminuíam cada vez mais.
O médico assistente percebeu que não havia mais nada a ser feito. No dia 08 de maio, a Irmã Maria Crescência recebeu a comunhão eucarística e a unção dos enfermos. Ela estava pronta para responder ao chamado do Senhor. Foi assim que subiu com Jesus ao céu, no dia 20 de maio de 1932, dizendo: “Vejo o coração de Jesus! Abençoai estas minhas Irmãs que aqui estão. Peço-vos que envieis muitas e boas vocações ao amado Instituto”.